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1.
Biota neotrop. (Online, Ed. port.) ; 13(1): 117-123, jan.-mar. 2013. ilus, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-673155

ABSTRACT

The effects of habitat fragmentation and deforestation are exacerbated by some elements, such as roads and power lines, which may become filters or barriers to wildlife movements. In order to mitigate mortality and restore connectivity, wildlife passages are being constructed as linear corridors. The installation of these mitigation measures must be followed by systematic monitoring, in order to evaluate their use and effectiveness, to assist in their management, and to convince stakeholders of their value. In this paper we present the results of a monitoring study of the use of rope overpasses developed near a protected area in Porto Alegre, southern Brazil. The canopy bridges were installed by the Urban Monkeys Program in places where electric hazards and road-kills of brown howler monkeys (Alouatta guariba clamitans Cabrera, 1940) were recorded. Camera traps were installed at each bridge, and local people were selected and trained to monitor overpass use over 15 months, from August 2008 to October 2009. Three species were recorded using canopy bridges: brown howler monkey (Alouatta guariba clamitans Cabrera, 1940), white-eared opossum (Didelphis albiventris Lund, 1840) and porcupine (Sphiggurus villosus Cuvier, 1823). Rope bridges with the highest number of species recorded had more forest cover and lower urban area around them than overpasses little used. Our results indicate that overpasses, in Porto Alegre, work as a linear corridor between forest remnants, although the outcomes for individual survival, group persistence, population demography or gene flow have not been measured. Furthermore, canopy bridges may be important to mitigate the impact of roads and power lines on wildlife, but electric cables also need to be completely isolated when present, to warrant animals' physical integrity.


Os efeitos do desmatamento e da fragmentação de hábitats são exacerbados por elementos como rodovias e redes elétricas, que podem atuar como filtros ou barreiras aos movimentos da vida silvestre. Com o objetivo de mitigar a mortalidade e restaurar a conectividade, passagens de fauna têm sido construídas como corredores lineares. A instalação dessas estruturas deve ser seguida de monitoramento sistemático, visando à avaliação de seu uso e efetividade e a geração de informações para seu manejo e para convencer os tomadores de decisão sobre seu valor. Neste artigo, apresentamos os resultados do monitoramento do uso de seis pontes de corda, realizado durante 15 meses, entre agosto de 2008 e outubro de 2009, nas imediações da Reserva Biológica do Lami José Lutzenberger, em Porto Alegre, Brasil. As pontes de dossel foram instaladas pelo Núcleo de Extensão Macacos Urbanos em locais com registros de atropelamentos e choques elétricos de bugios-ruivos (Alouatta guariba clamitans Cabrera, 1940). Instalamos armadilhas fotográficas em cada ponte e selecionamos moradores locais para registrarem seu uso. Três espécies foram registradas usando as pontes de corda: o bugio-ruivo (Alouatta guariba clamitans Cabrera, 1940), o gambá-de-orelha-branca (Didelphis albiventris Lund, 1840) e o ouriço-cacheiro (Sphiggurus villosus Cuvier, 1823). As pontes de corda mais usadas por maior número de espécies são aquelas situadas nas áreas de maior cobertura florestal e menor área urbanizada, em relação às pontes menos usadas pelas espécies. Nossos resultados indicam que as pontes de corda funcionam como um corredor linear entre os remanescentes florestais, embora não tenhamos avaliado os efeitos das pontes sobre a sobrevivência dos indivíduos, persistência e demografia dos grupos e fluxo gênico na população. Além disso, as pontes podem ser usadas para mitigar o impacto de redes elétricas e rodovias sobre a mortalidade, mas os cabos elétricos também devem ser completamente isolados quando presentes.

2.
Biota neotrop. (Online, Ed. port.) ; 8(3): 229-240, jul.-set. 2008. ilus, mapas, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-500500

ABSTRACT

A obtenção de listas de espécies constitui-se no primeiro passo para o desenvolvimento de estratégias de conservação. O Parque Estadual de Itapeva (PEVA) é uma unidade de conservação localizada numa estreita faixa entre a RS-389 (Estrada do Mar), e a praia de Itapeva, no município de Torres, extremo norte da planície costeira do Rio Grande do Sul (29º 21' S e 49º 45' W). No Parque, observa-se a presença de grandes dunas móveis, dunas fixas, floresta paludosa, campos, floresta de restinga, banhados e riachos. Os objetivos deste trabalho são: fornecer uma listagem de espécies de anuros do PEVA, informar os ambientes em que foram encontradas e identificar as ameaças a estes anfíbios na área do Parque. O inventariamento da anurofauna estendeu-se de março de 2000 a março de 2003. As campanhas tiveram freqüência mensal no período de maio de 2000 a março de 2001, e após este período foram realizadas oito campanhas adicionais. As amostragens tiveram a duração média de duas noites e dois dias, envolvendo a visita periódica a todos os ambientes com ocorrência potencial de anfíbios anuros, concentrando-se em áreas alagadas, açudes, poças temporárias, arroios, córregos e outros corpos d'água. As coletas noturnas geralmente iniciavam-se às 20 horas e terminavam às 23 horas. Durante o dia os anuros eram procurados sob troncos, pedras, telhas e em locais próximos a residências. Oito ambientes foram amostrados: dunas primárias (DP), banhados (BD), dunas móveis (DM), dunas fixas (DF), campos alagadiços (CA), capoeira (CP), mata paludosa (MP) e campos secos (CS). Foram registradas 29 espécies de anuros das famílias Hylidae (11 spp.), Leiuperidae (6 spp.), Bufonidae (4 spp.), Leptodactylidae (3 spp.), Brachycephalidae (2 spp.), Cycloramphidae (1 sp.), Microhylidae (1 sp.) e Ranidae (1 sp.). O PEVA, até o momento, é o local com o terceiro maior número de espécies de anuros do Rio Grande do Sul. Duas espécies estão ameaçadas de extinção no Rio Grande do Sul...


A species inventory is the first step to develop conservation strategies. The Itapeva State Park (PEVA) is a protected area located in a narrow zone between RS-389 (Estrada do Mar) and the Itapeva beach, near Torres city, extreme north of the coastal plain of the Rio Grande do Sul State (29º 21' S and 49º 45' W). The Park is covered by mobile dunes, fixed dunes, marshy forest, grasslands, dry forests, wetlands and streams. The aim of this study is to list the anuran species of PEVA, to describe their habitats, and to identify possible impact on these anurans inside the Park. The anuran fauna survey occurred from March 2000 to March 2003. The field trips were monthly from May de 2000 to March 2001 after this period, eigth adicional field trips were done. The surveys comprised two nights and two days. The sampling methods included periodic visits to all environments with potential anuran incidence, wet areas, pools, temporary pools, streams and wetlands. During the day we looked for animals under logs, stones, tiles, and near houses. Nocturnal collections were from 8:00 to 11:00 PM. Eight environments were sampled: primary sand dunes (DP), wetlands (BD), movel dunes (DM), fixed dunes (DF), wet grasslands (CA), "capoeira" (regenerating forest), (CP), marshy forest (MP) and dry grasslands (CS). Twenty-nine anuran species from eight families were recorded: Hylidae (11 spp.), Leiuperidae (6 spp.), Bufonidae (4 spp.), Leptodactylidae (3 spp.), Brachycephalidae (2 spp.), Cycloramphidae (1 sp.), Microhylidae (1 sp.) e Ranidae (1 sp.). To date the PEVA is the area with the third highest number of species in Rio Grande do Sul State.Two species are threatened in Rio Grande do Sul: Haddadus binotatus and Melanophryniscus dorsalis. The main observed threats were: forest drainage, forest fragmentation, presence of invasive species and wetland degradation.


Subject(s)
Amphibians/classification , Anura/classification , Data Collection , Environmental Statistics , Ecosystem/analysis , Ecosystem/classification , Ecosystem/adverse effects
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